Foram cumpridos nesta sexta-feira, 31, cinco mandados de busca e apreensão e o sequestro de valores obtidos de forma ilícita, em Brasília, no Distrito Federal, São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO); defesas não foram localizadas
O Estado de S.Paulo
Conforme a PF, o objetivo é desarticular uma organização criminosa suspeita de envolvimento em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro.
Ao todo, foram cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e o sequestro de valores obtidos de forma ilícita, em Brasília, no Distrito Federal, São Paulo (SP), Palmas (TO) e Gurupi (TO).
França foi alvo em Brasília. Essa oitava fase da operação ampliou o escopo para licitações no Estado de Tocantins, após a obtenção de provas que indicam a atuação de um grupo de empresários para fraudar licitações. A defesa e o partido ainda não se manifestaram, mas o espaço segue aberto.
A investigação revela que o grupo liderado pelo empresário Alex Parente conseguiu contratos fraudulentos em Tocantins pagando propina a funcionários públicos.
Para aprofundar essas suspeitas, a operação cumpriu buscas contra Éder Martins Fernandes, ex-secretário de Educação do governo de Tocantins e contra Claudinei Aparecido Quaresemin, ex-secretário extraordinário de parcerias e investimentos do governo de Tocantins. Também foi alvo Ítalo Moreira de Almeida, ex-diretor da secretaria de educação de Goiânia.
Segundo a PF, as ordens foram expedidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Mais detalhes ainda devem ser divulgados.
“Os investigados poderão responder pelos crimes de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitações e contratos administrativos, além de lavagem de dinheiro”, disse a Polícia Federal.
A ação tem o apoio da Controladoria-Geral da União e da Receita Federal do Brasil.
Sétima fase da operação
Recentemente, em 16 de outubro, foi deflagrada a sétima fase da Operação Overclean, que apura desvios de emendas parlamentares e fraudes em licitações.
Na ocasião, a investigação da PF apontou indícios de que prefeitos se associaram ao deputado federal Dal Barreto (União Brasil-BA) para o desvio de emendas parlamentares. O parlamentar também já foi alvo de busca e apreensão anteriormente.
Segundo a Polícia Federal, Dal tem vínculos com suspeitos já investigados por desviar verbas destinadas a prefeituras do interior da Bahia. À época, procurado, o deputado não se manifestou.
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