A investigação da Polícia Federal sobre José Carlos Oliveira aponta que o ex-ministro da Previdência e ex-presidente do INSS no governo Jair Bolsonaro enviou mensagens de WhatsApp agradecendo pelo recebimento de propina por auxiliar o esquema de desvio de dinheiro dos aposentados.
Daniela Lima | UOL
José Carlos Oliveira insere-se no rol de agentes públicos corrompidos pela organização criminosa responsável pelo desvio de recursos da Conafer [uma das entidades acusadas de fraudar assinaturas de aposentado]. Dentre as principais condutas ilícitas a ele atribuídas está o recebimento de propinas de empresas de fachada operadas por Cícero Marcelino, o operador financeiro do grupo. Neste caso, os pagamentos eram feitos por meio de pessoas interpostas e registrados em planilhas de prestação de contas apreendidas pela PF", registra o ministro em trecho da decisão obtido pela coluna.
"[A PF] Também aponta haver mensagens de WhatsApp de agradecimento de José Carlos Oliveira a Cícero após receber valores indevidos", segue o documento.
Oliveira também tinha um codinome no esquema: Yasser. A PF pediu a prisão dele, mas o ministro optou por medida cautelar diversa — o uso de tornozeleira.
O ex-ministro mudou seu nome para Ahmed Mohamad Oliveira Andrade, após se converter ao islamismo.
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