Governo articula crédito à companhia que registrou um déficit de R$ 4,3 bi no primeiro semestre desse ano
Por Bernardo Lima | O Globo — Brasília
O Tesouro Nacional vai ter que abrir uma exceção para garantir o crédito de até R$ 20 bilhões que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta viabilizar para os Correios.
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| Centro de Tratamento de Encomendas dos Correios em Benfica, Zona Norte do Rio — Foto: Fernando Frazão/EBC/Agência Brasil |
Enfrentando uma grave crise financeira, os Correios não devem ter capacidade de pagamento suficiente exigida para garantir o crédito do Tesouro. O órgão, no entanto, pode abrir uma exceção para a companhia.
As exceções às regras do Tesouro foram mais recorrentes durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Caso o crédito realmente seja concedido, essa será a primeira vez que uma licença excepcional é concedida pelo órgão na atual gestão do presidente Lula.
As exceções às regras do Tesouro foram mais recorrentes durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Caso o crédito realmente seja concedido, essa será a primeira vez que uma licença excepcional é concedida pelo órgão na atual gestão do presidente Lula.
O crédito de até R$ 20 bilhões é articulado pelo governo em função da delicada situação orçamentária dos Correios. A empresa anunciou um plano de reestruturação nesta quarta, após registrar sucessivos resultados negativos, chegando a um déficit acumulado de R$ 4,3 bilhões no primeiro semestre deste ano.
O programa de reestruturação dos Correios prevê três eixos principais:
- redução de despesas operacionais e administrativas;
- diversificação das fontes de receita, com foco na recuperação da capacidade de geração de caixa; e
- restauração da liquidez da empresa, de modo a retomar a competitividade e garantir estabilidade nas relações com colaboradores, clientes e fornecedores.
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