Reforma administrativa afeta Estados e Municípios e preserva governo federal gastador

A proposta de Reforma Administrativa no Congresso estabelece “teto de gastos” apenas para Estados e Municípios, e poupa a administração federal, que mais gasta e concentra a maior parte dos privilégios e regalias. E representa, de longe, o maior custo para o pagador de impostos, comparada a Estados e Municípios.


Cláudio Humberto | Diário do Poder

A proposta do deputado Pedro Paulo (PP-RJ) limita a criação de secretarias estaduais e municipais, por exemplo, mas não trata da profusão de ministérios.

Deputado Pedro Paulo (PSD-RJ) coordena a Reforma Administrativa para reduzir máquina pública (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Não faz sentido

O governo Lula (PT) é responsável, hoje, por 44% de todos os gastos governamentais, este ano, no Brasil, segundo o instituto Gasto Brasil.

R$3,9 trilhões

Até sábado, a União torrou R$1,7 trilhão, contra R$1,1 trilhão dos 27 Estados somados, e outros R$1,1 trilhão dos 5.500 municípios.

Custo da Justiça

O custo total do Judiciário é de R$146,5 bilhões anuais, diz o CNJ. A Justiça Estadual custa R$91,7 bilhões e a Federal, R$15,9 bilhões.

Inclua-nos fora

Especialista em direito administrativo, Elimar Mello lembra: o STF se excluiu do teto. O Congresso só pode cortar no Executivo e Legislativo.

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