Amorim quer reduzir orçamento da Defensoria — que denunciou estar impedida de acompanhar a apuração das 121 mortes

O líder do governo na Assembleia Legislativa, Rodrigo Amorim (União), vai comandar uma frente de deputados de direita disposta a enquadrar a Defensoria Pública do Estado do Rio.


Berenice Seara | Tempo Real RJ

A primeira providência do grupo será reduzir o orçamento do órgão para 2026.

O líder do governo Rodrigo Amorim, vai comandar um grupo de deputados que pretende enquadrar a Defensoria Pública do estado - Divulgação/Alerj

Nesta quinta-feira (10), a Defensoria denunciou que está sendo impedida pelo governo do estado de acompanhar as perícias nos corpos dos mortos na Operação Contenção, que foram levados para o Instituto Médico-Legal (IML). Rafaela Garcez, subcoordenadora do Núcleo de Defesa Criminal do órgão, afirmou que enfrenta dificuldades para acessar as provas da ação policial nos complexos do Alemão e da Penha; e anunciou que vai judicializar o caso, enviando uma petição ao Supremo Tribunal Federal.

Pelo menos 121 pessoas foram mortas na ação, entre elas, quatro policiais.

Amorim também quer que a Defensoria seja obrigada a participar das operações em favelas

Amorim e a chamada bancada da bala também vão apresentar um projeto de lei para que a Defensoria seja obrigada, a partir de agora, a acompanhar as operações policiais — para, dizem, entender as dificuldades pelas quais passam os outros órgãos envolvidos, como as polícias.

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  1. É preciso investigar o relacionamento desse desqualificado, eleito pelo voto do povo, com o crime organizado. Outros parceiros dele na ALERJ já foram descobertos, como o TH Joias e a Lucinha.

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