Jair Bolsonaro foi preso preventivamente após tentar romper a sua tornozeleira eletrônica com ferro de solda
'Dá para levar a sério um país onde existe prisão domiciliar? O condenado é carcereiro dele mesmo', escreveu Eduardo no X
Mônica Bergamo | Folha de S.Paulo
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) disse em 2018 que prisão domiciliar não era coisa de país sério e que o Brasil não conseguia "nem monitorar as tornozeleiras eletrônicas", o que "dirá cada preso em seu domicílio".
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| O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) durante sessão no plenário da Câmara dos Deputados em fevereiro de 2025 - Bruno Spada/Divulgação/Câmara dos Deputados |
"Dá para levar a sério um país onde existe PRISÃO DOMICILIAR? O condenado é carcereiro dele mesmo!!! Se não conseguem nem monitorar as tornozeleiras eletrônicas que dirá cada preso em seu domicílio. A lei de execuções penais e CPP precisam ser revisados urgentemente!!!", escreveu ele no X (antigo Twitter).
No sábado (22), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente após tentar romper a sua tornozeleira eletrônica com ferro de solda, como ele mesmo admitiu a agentes penitenciários.
"Usei ferro quente, ferro quente aí… curiosidade." Ferro de solda é uma ferramenta pontiaguda que atinge alta temperatura e permite derreter metais.
Os advogados do ex-presidente argumentam que ele deve voltar ao regime anterior.
A defesa alega que, a partir de informações do órgão do Distrito Federal responsável pelas tornozeleiras eletrônicas e, em especial, da equipe médica que acompanha o ex-presidente sobre remédios ingeridos por ele, "é inequívoco que inexistiu qualquer tentativa de fuga ou de se furtar à aplicação da lei penal".
Bolsonaro teve um quadro de "confusão mental e alucinações" com os medicamentos. Isso explicaria o episódio.
Pouco depois de encontrar com a equipe médica, Bolsonaro classificou a situação como um momento de "paranoia" ao participar audiência de custódia.
com DIEGO ALEJANDRO, KARINA MATIAS e VICTÓRIA CÓCOLO
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