Com tons de deboche e principalmente a escolha pelo silêncio quando questionado sobre José Dirceu, homem de negócios do PT, o advogado Nelson Wilians tem muito a explicar.
Cláudio Humberto | Diário do Poder
Ao menos desde 2016, Wilians tira o escorpião do bolso e injeta grana em campanhas de políticos. A primeira doação foi para João Dória, que disputou e ganhou a Prefeitura de São Paulo. A campanha do então tucano levou um cheque de R$10 mil. Em 2018, o extravagante advogado repetiu doações aos tucanos, R$20 mil.
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Fabio Wilians, advogado milionário convocado para depor na CPMI do roubo aos aposentados - Foto: Saulo Cruz/Agência Senado |
Foi uma TED de R$10 mil para Antônio Anastasia, hoje no PSD, e outros R$10 mil para Rogério Marinho, hoje no PL, via cartão de crédito.
Em 2020, os tucanos ficaram sem a grana do advogado, que preferiu variar os depósitos entre o PSD e o PT de Lula.
Marco Bertaiolli (PSD-SP), candidato a deputado federal, ganhou uma transferência de R$5 mil. O mesmo para o petista Emídio de Souza.
Como ficou de bico fechado, a CPMI agora mira na empresa do advogado e na esposa e sócia, Anne Carolline Wilians Vieira Rodrigues.
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