Em Japeri, a relação entre os poderes Executivo e Legislativo atravessa um período de tensão. Vereadores que até pouco tempo integravam a base da prefeita Fernanda Ontiveros agora se apresentam como oposição, pois estariam insatisfeitos, uma mudança de postura que está sendo vista como suposta reação à perda de influência dentro da máquina pública.
Elizeu Pires
O embate vem sendo escalado a cada dia. Parlamentares contrários ao governo passaram a aprovar requerimentos contra a prefeita, muitas vezes sem embasamento consistente, mas a população não consegue saber o que está acontecendo na “Casa do Povo”, pois as sessões plenárias deixaram de ser transmitidas ao vivo, o que, segundo alguns observadores, se daria para evitar críticas contra os discursos considerados frágeis, que vinham sendo replicados nas redes sociais.
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Entre os oposicionistas mais exaltados destacam-se o presidente da Casa, Rogério de Castro, o Rogerinho RR (PSD), que apesar da postura estridente, ainda não teria apresentado algo de concreto que justificasse o confronto direto com o Poder Executivo. Entretanto, o que se ouve nos ambientes políticos locais, é que empresários descontentes com decisões da atual gestão teriam se articulado em ao grupo oposicionista, ampliando a pressão política, já com vistas a 2028, ano de eleições municipais.
Suplementação engavetada
O que, ao que parece, os vereadores ainda não perceberam é que quem está sendo prejudicado com isso é a população, não a prefeita da cidade ou qualquer outro membro do governo, pois enquanto os eleitos para representá-lo concentram-se em confrontos e discursos inflamados, a saúde do município sofre com a falta de decisão sobre recursos essenciais para as unidades de atendimento e programas de prevenção.
A situação evidencia como disputas políticas e ambições individuais podem impactar diretamente a vida da população. Enquanto os vereadores de oposição concentram-se em confrontos e discursos inflamados, a saúde do município sofre com a falta de decisão sobre recursos essenciais. Hospitais, postos de atendimento e programas de prevenção dependem dessa suplementação, mas permanecem com investimentos travados, deixando a população em situação de vulnerabilidade.
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