Deputado Otoni de Paula diz que tenta desconstruir narrativa dentro do mundo evangélico
Por Ludmilla de Lima | Veja
Após rebater o pastor Silas Malafaia sobre ser alvo de perseguição religiosa, o deputado federal Otoni de Paula (MDB-RJ), líder da Assembleia de Deus Missão e Vida, tenta desconstruir entre os evangélicos narrativa semelhante de Michelle Bolsonaro.
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O deputado federal Otoni de Paula (MDB/RJ): pastor, ele vem atacando discurso bolsonarista de perseguição religiosa (Bruno Spada/Câmara dos Deputados) |
O parlamentar, que foi aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro no passado, postou um vídeo comentando uma fala da ex-primeira dama durante culto na Adalpha Church, em São Paulo.
A VEJA, o parlamentar questiona a tese repetida por ela: “Se está havendo alguma perseguição religiosa, isso é contra a Igreja Católica, porque Bolsonaro nunca foi evangélico. Ele é católico. Será que a Igreja Católica acha que está havendo perseguição religiosa contra ela porque um dos seus fiéis foi condenado pela Suprema Corte? Tem que perguntar ao papa”.
Para Otoni, esse discurso teve início com Malafaia, líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo. “É uma narrativa falaciosa, mentirosa, oportunista e para autoproteção essa de que nós estamos diante de uma guerra religiosa”, ataca Otoni, que ficou na mira de Malafaia quando se candidatou à presidência da Frente Parlamentar Evangélica.
O deputado e pastor lembra que sofreu busca e apreensão pela PF – em 2021, a mando do Supremo Tribunal Federal (STF), em investigação sobre incitação a atos violentos e ameaçadores contra a democracia. – e diz que sabia não se tratar de perseguição religiosa. “Eu sou a única voz a estar nesse contraponto com eles, única voz dissonante. Porque não quero que levem a igreja para essa vala comum”, destaca ele, ao responder sobre ser o único a se colocar assim no mundo evangélico.
Conservador e de direita, o parlamentar passou a se declarar no ano passado como ex-bolsonarista.
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